É fácil saber ou ouvir falar do Grupo de Teatro Pau D’arco; ou ainda da Paixão de Cristo de Bom Jardim. É este e outros os motivos que nos fazem hoje agradecer pela vida e trabalho deste artista.A estreia de João no palco da vida foi em 25 de fevereiro de 1964. Atuou no teatro em todas as suas especificidades; conheceu todas as dimensões teatrais, atuando desde a preparação dos intérpretes ao refinamento da cena apresentada ao público.É em 1981 que as cortinas do nosso município se abrem para ver nascer, crescer e atuar o GRUPO DE TEATRO PAU D’ ARCO. Sob sua fundação, montou e dirigiu peças como: SCARPINS DA PRINCESA, que teve encenação no auditório do Colégio Sant’ Ana. Anos depois, seu grupo, agora, com nome CACTUS coloca em cartaz peças como: A OUTRA VIDA DE BRANCA DE NEVE; FATÍDICO, na década de 90, e em seguida recebe convite para dirigir a peça PAIXÃO DE CRISTO DE BOM JARDIM – nas edições 1988 e 1992, quando o espetáculo foi realizado ao ar livre pela primeira vez. Logo depois, criou o GRUTAB – Grupo de Teatro Amador de Bom Jardim – em parceria com o renomado professor e ator José Márlio Salviano. Escreveu a peça teatral o AUTO DO NATAL com apresentação na Praça São Sebastião em 1994. Dentre os brilhantes trabalhos também no cinema, participou do curta metragem O QUARTO BRANCO como Produtor Executivo, Diretor de Produção e Preparador de Elenco, de Carlos Kamara (2016); e do curta metragem SOB O DELÍRIO DE AGOSTO, também de Carlos Kamara (2017); João produziu e atuou na I OROCINE -MOSTRA DE CINEMA DE OROBÓ (2018).Em 12 de abril de 2021, as cortinas se fecham aqui no palco terreno. Despedimo-nos do artista que estava produzindo uma web série bonjardinense. Sua vida artística e trabalho realizado em nosso município torna nossa homenagem póstuma regada pela gratidão e alegria pela rica contribuição cultural. Aos familiares e amigos direcionamos nossos sentimentos e condolências, e caminhamos na certeza de que despertar o sorriso e a emoção era seu objetivo principal, por isso seguimos sentindo, amando e vivendo esta peça que não permite ensaios: a vida.